Vertical Horizon

Vertical Horizon

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Tudo começou em 1991, quando alguém reparou em Keith Kane numa festa local, em Georgetown, e lhe pediu para subir a um palco, entre atuações, para entreter o público com umas brincadeiras acústicas. No recinto, estava também Matthew Scannel, membro dos Fallout Shelter, que Kane convidou para o suceder, e repetir a dose. Envolto de um clima de descontracção, Scannel aceitou o desafio, cantou e encantou com "All Along The Watchtower". Perante o resultado, Kane não perdeu a oportunidade de convidar Scannel para prolongar a festa por uma série de concertos que iriam ter lugar na semana seguinte.
Scannel provou ter um verdadeiro fascínio por desafios e aventuras sobre as quais é impossível conhecer o desfecho, e aceitou a proposta. Depressa o duo assumiu o nome de Vertical Horizon, conseguindo um lugar no mundo da música, que lhes reconheceu o génio musical. Na altura, o estilo que preconizavam era uma mistura entre folk e um conjunto de vozes distintas que, no entanto, se harmonizavam. O alinhamento não variava muito: muitos covers e poucos originais.
Depois de algumas alegrias vividas, nomeadamente no rescaldo do álbum de estraia "There And Back Again" (1992), os dois amigos descobriam que o seu futuro só podia estar ligado à música e, se possível, queriam percorrê-lo juntos. Andaram pelo mundo, e voltaram a Washington DC, onde já tinham reunido um grupo significativo de fãs. Foi aí também que Kane e Scannel conheceram os dois elementos dos Jackopierce, Cary Pierce e Jack O'Neill, que os convidaram para abrir a primeira parte dos seus concertos, durante duas semanas. A dupla aceitou e correu tudo tão bem que, passado algum tempo, já todos associavam os Vertical Horizon aos Jackopierce. Este facto pode ter sido significativo para a projecção da banda, contudo, os Vertical queriam ir mais longe: investiram em nome próprio, e mudaram de companhia. Algum tempo depois ainda abriam espectáculos para bandas como Dave Matthews Band, Third Eye Blind e Train.
Em 1995, "Running On Ice" sai para as lojas, e ganha uma projecção invejável. A banda continuava a ser composta apenas por Kane e Scannel, mas o duo tinha grandes mestres por detrás: a percussão recebia a assinatura de Carter Beauford, da Dave Matthews Band. Ao longo da digressão que os Vertical Horizon levaram a cabo houve muitos baixistas e bateristas de renome a acompanhá-los.
Ed Toth era um fã incondicional dos trabalho dos Vertical e nem queria acreditar quando Kane o contacta para fazer audições com o objectivo de testar a sua capacidade na bateria. O casting correu às mil maravilhas, e de um momento para o outro o duo passou a ser trio. Esta constituição é já a que figura na altura do lançamento do terceiro trabalho discográfico da banda, "Live Stages", em 1997, que incluía "Heart In Hand" e "It's Only Me".
A satisfação era muita, mas ainda não era plena. Faltava qualquer coisa. Em 1998, o baixista Sean Hurley entra para a banda, seleccionado entre um grande número de músicos que já tinham sido testados para o papel. Todos são dispensados, excepto Sean o que acabou por desvendar um pouco do seu cariz profissional. O véu preparava-se para ser levantado e estava assim encontrado o elenco certo.
Em 1998, os Vertical Horizon entram em estúdio para gravar "Everything You Want", o quarto trabalho da banda, primeiro do grupo como quarteto. O lançamento acontece em Junho de 1999, que rapidamente conhece a fama, especialmente devido ao single homónimo do álbum.
Até hoje, é este som que caracteriza os Vertical Horizon. Os ingredientes para a fama, ao que parece, são: uma grande intensidade de sentido a nível lírico, aliada a um trabalho acústico muito bem alicerçado, especialmente no que toca a experiências e invenções com malhas de guitarra.

Discografia
1992 - There And Back Again
1995 - Running On Ice
1997 - Live Stages
1999 - Everything You Wan
2003 - Go
2005 - Go 2.0 Read more on Last.fm. User-contributed text is available under the Creative Commons By-SA License; additional terms may apply.