Linda Batista

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Linda Batista (Florinda Grandino de Oliveira), cantora e compositora, nasceu em São Paulo em 14 de junho de 1919 e faleceu no Rio de Janeiro, em 17 de abril de 1988. Era filha do humorista e ventríloquo João Baptista Júnior e de Emília Grandino de Oliveira, de tradicional família paulista. Nasceu no bairro paulistano de Higienópolis. Quando Linda ainda era criança, a família mudou-se para o Rio de Janeiro. Começou no meio artístico muito cedo, assim como a irmã, Dircinha Batista. Na adolescência, Linda acompanhava Dircinha ao violão, até que um dia, em 1936, por causa de um atraso da irmã, apresentou-se como cantora no programa de Francisco Alves na Rádio Cajuti, iniciando uma carreira de muito sucesso. Linda foi a primeira Rainha do Rádio a ser eleita e manteve o título por 11 anos seguidos. Atuou em filmes e foi crooner do Cassino da Urca até o seu fechamento, em 1946. Nos anos 50, apresentou na Rádio Nacional um programa próprio, Coisinha Linda. Entre seus maiores sucessos estão "Risque" (Ary Barroso), "Vingança" (Lupicínio Rodrigues), "Tudo É Brasil" (V. Paiva/ Sá Róris), "Batuque no Morro" (Russo do Pandeiro/ Sá Róris), "No Boteco do José" (W. Batista/ A. Garcez) e "Nega Maluca" (Fernando Lobo/ Evaldo Rui). Também foi compositora de sambas-canção. Na década de 1960, depois da fase áurea do rádio, começou a afastar-se da vida artística. Nos anos 80, parou de trabalhar, recolhendo-se à companhia das irmãs, em seu apartamento no bairro carioca de Copacabana, o último bem que lhes restou. No fim da vida, as irmãs Batista passaram por dificuldades financeiras, recebendo auxílio do cantor e fã José Ricardo.
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