Júpiter Maçã

Júpiter Maçã

Rock'n Roll

Júpiter Maçã é o codinome do cantor, compositor e guitarrista de Porto Alegre, Flávio Basso. Músico veterano desde os anos 80, antes de tornar-se Júpiter Maçã (em homenagem ao planeta e à gravadora dos Beatles, Apple), Flávio começou sua carreira musical em bandas gaúchas como o TNT, também fez parte da banda Os Cascavelletes.

A música de Júpiter Maçã é um mergulho nos anos 60, com referências de Kinks, Os Mutantes, Syd Barrett (ex-Pink Floyd), Beatles e Walter Franco. O primeiro álbum intitulado "A Sétima Efervescência" tem agradado críticos e público. Sua carreira solo logo evoluiu para uma das melhores e mais brilhantes do Brasil.

Além de musico já fez experiências com cinema, como em "The Apartment Jazz", filme que dirige.


Biografia

Seu primeiro disco solo, A Sétima Efervescência (1997), é calcado nos moldes de The Piper at the Gates of Dawn, do Pink Floyd, com psicodelia e experimentação (e por um leve momento, um prenúncio de sua obra ulterior, o final de "Sociedades Humanóides Fantásticas", uma bossa-nova psicodélica). As músicas desse disco são grandes referências do rock gaúcho. Contém algumas fixadas no imaginário underground, como "Lugar do Caralho" (regravada por Wander Wildner no disco Wander Wildner]Baladas Sangrentas), e "As Tortas e as Cucas".

Após experimentar um grande sucesso com o lançamento desse disco, torna-se Jupiter Apple, compõe em inglês, e decide misturar bossa-nova e vanguarda. Muitos fãs não o entenderam, preferindo a psicodelia "simples" da Sétima Efervescência. Essa mistura inusitada está muito bem feita no seu segundo disco, Plastic Soda (1999). Ele começa com uma canção de nove minutos, "A Lad and a Maid in the Bloom", que define o caráter inovador do disco.

Em 2002 é lançado Hisscivilization, o disco mais ambicioso (e talvez incompreendido) de Jupiter Apple. Longas experimentações eletrônicas (destaque para "The Homeless and the Jet Boots Boy"), bossas elétricas e lounge, valsa, cítaras e MOOGs, condensados em momentos, ora de leveza, ora de paranóia. É seu disco mais hermético: se, para os que estavam acostumados com o rock and roll d'Os Cascavelletes, a A Sétima Efervescência já era algo inesperado (psicodelia em doses cavalares), a reação causada pelos dois discos da fase Apple são ainda mais dramáticas.

Em 2006 era esperado o lançamento do disco "Uma Tarde na Fruteira". Nele, o "Apple" volta a ser "Maçã", mas continua explorando o lado brasileiro e experimental, com músicas já eternizadas no subconsciente do underground porto-alegrense, como "A Marchinha Psicótica de Dr. Soup". Esse álbum pode ser considerado o mais acessível do autor. De certa forma, tudo que já foi composto pelo Júpiter está resumido neste disco: desde canções mod sessentistas, levezas jazz, baladas domingueiras e bob-dylanescas, concretismos e timbres eletrônicos. Read more on Last.fm. User-contributed text is available under the Creative Commons By-SA License; additional terms may apply.