Dalva De Oliveira

Dalva De Oliveira

Velha Guarda

Vicentina Paula de Oliveira ou Dalva de Oliveira (5 de maio de 1917 - 31 de agosto de 1972), foi uma cantora brasileira

Casada com o compositor Herivelto Martins e mãe do cantor Pery Ribeiro.

Dalva revelou-se com um dos grandes nomes do gênero samba-canção. Comparado ao bolero pela exploração e exaltação do tema amor-romântico ou pelo sofrimento de um amor não realizado, foi chamado também de dor-de-cotovelo ou fossa. O samba-canção (surgido na década de 30) antecedeu o movimento da bossa nova (surgido ao final da década de 50) com o qual Maysa Matarazzo já foi identificada. Mas este último representou um refinamento e uma maior leveza nas melodias e interpretações em detrimento do drama e das melodias ressentidas, da dor-de-cotovelo e da melancolia.

Sucessos

* Ave Maria, Jaime Redondo e Vicente Paiva (c/Osvaldo Borba e Sua Orquestra) (1951)
* Bandeira branca, Laércio Alves e Max Nunes (1970)
* Brasil, Aldo Cabral e Benedito Lacerda (c/Francisco Alves) (1939)
* Confesion, Luis César Amadori e Enrique Santos Discépolo, versão de Lourival Faissal (1956)
* Errei, sim, Ataulfo Alves (1950)
* Estrela-do-mar, Marino Pinto e Paulo Soledade (1952)
* Fim de comédia, Ataulfo Alves (1952)
* Há um Deus (c/Tom Jobim ao piano), Lupicínio Rodrigues (1957)
* Kalu, Humberto Teixeira (1952)
* Lencinho querido (El pañuelito), Juan de Dios Filiberto, Gabino Coria Peñaloza, versão de Maugéri Neto (1956)
* Máscara negra, Pereira Matos e Zé Kéti (1967)
* Minha mãe, música de Lindolfo Gaya sobre poema de Casemiro de Abreu (1959)
* Neste mesmo lugar, Armando Cavalcanti e Klécius Caldas (1956)
* Noites de junho, Alberto Ribeiro e João de Barro (1939)
* Palhaço, Osvaldo Martins, Washington e Nelson Cavaquinho (1951)
* Pedro, Antônio e João, Benedito Lacerda e Oswaldo Santiago (c/Regional de Benedito Lacerda) (1939)
* Rancho da Praça XI, Chico Anysio e João Roberto Kelly (1965)
* Que será?, Marino Pinto e Mário Rossi (1950)
* Segredo, Herivelto Martins e Marino Pinto (1947)
* Sertão de Jequié, Armando Cavalcanti e Klécius Caldas (1950)
* Tudo acabado, J. Piedade e Osvaldo Martins (1950)
* Valsa da despedida (Auld lang syne), Robert Burns, versão de Alberto Ribeiro e João de Barro (c/Francisco Alves) (1941)
* Zum-zum, Marino Pinto e Paulo Soledade (1951)
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