Tom: G Cada vez que me "alembro" do amigo Chico Mineiro, das viagens que eu fazia era ele meu companheiro. Sinto uma tristeza, uma vontade de chorar, se "alembrando" daqueles tempos que não há mais de voltar. Apesar de ser patrão, eu tinha no coração o amigo Chico Mineiro, caboclo bom e decidido, na viola delorido e era peão dos boiadeiros. Hoje porém com tristeza recordando das proezas das viagens e motins, viajamos mais de dez anos, vendendo boiada e comprando, por esse rincão sem-fim. Mas porém, chegou o dia que o Chico apartou-se de mim. G D7 Fizemos a última viagem G Foi lá pro sertão de Goiás. D7 Foi eu e o Chico Mineiro G também foi um capataz. C Viajemo muitos dia D7 G pra chegar em Ouro Fino E7 Am aonde nós passemo a noite D7 G numa festa do Divino. G D7 A festa estava tão boa G mas antes não tivesse ido D7 o Chico foi baleado G por um homem desconhecido. C Larguei de comprar boiada. D7 G Mataram meu companheiro. E7 Am Acabou-se o som da viola, D7 G acabou-se o Chico Mineiro. G D7 Depois daquela tragédia G fiquei mais aborrecido. D7 Não sabia da nossa amizade G porque nós dois era unido. C Quando vi seus documento D7 G me cortou o coração E7 Am de sabê que o Chico Mineiro D7 G era meu legítimo irmão.