B F#7 B F#7 B Tendo horizonte nos olhos dava estrada pro pingo F#7 B Perfumava o melena porque sempre era domingo B7 E F° B Apeava num bolicho dava adeus ao bolicheiro F#7 B Já pedia uma pura e umas palhas pro palheiro Int. F#7 B Virava a canha nos queixos já me olhavam com espanto F#7 B Pedia mais uma pura deixava a paga pro santo B7 E F° B Já montava à cavalo rumo a estância do Seu Bento F#7 B Saia cortando estrada dando rédea ao pensamento Int. F#7 B Dez e meia eu chegava a prenda abria o portão F#7 B O sogro me recebia alegre estendendo a mão B7 E F° B Vá apeando companheiro desencilhe no galpão F#7 B E depois passe pra dentro pra tomar um chimarrão Int. F#7 B Meio dia no almoço um churrasco de patrão F#7 B Me convidavam pra mesa com toda satisfação B7 E F° B De tarde ia pra sala a sogra um doce servia F#7 B Cafezinho não demora já o sogro prevenia Int. F#7 B A tarde inteira ficava fazendo planos com a prenda F#7 B De um dia nos casarmos e morarmos na fazenda B7 E F° B Volta e meia sem aviso na sala o sogro entrava F#7 B Pra falar de qualquer coisa sobre o tempo perguntava Int. F#7 B Quando ia escurecendo da prenda eu me despedia F#7 B Dando um beijo escondido aos velhos agradecia B7 E F° B Encilhava o meu cavalo saia num trote lento F#7 B Este é o namoro de sítio que termina em casamento Int.