G D7 G D7 G D7 Eu nunca froxei a perna pra potro que corcoveia G Me criei montando em pêlo surrando só nas orelhas Bb E quando o matungo roda é que coisa fica feia Am D7 G Sou ligeirito no más sou destes que não se enleia Int. D7 G D7 Num aparte de mangueira tanto a pé como a cavalo G Na saída de algum brete sempre botei meu pealo Bb E quando a prosa é demais que eu ouço muito e me calo Am D7 G Me deito em altas da noite me acordo ao cantar do galo Int. D7 G D7 Quando faço um alambrado que estico bem o arame G Se escapa o estirador o tombo é que é mais infame Bb Se danço mal no fandango não importa que reclame Am D7 G Em namoro de cozinha só me paro no baldrame Int. D7 G D7 Se me meto na carpeta pra jogar não jogo pouco G Se for preciso até brigo mas não entrego o meu troco Bb O jogo é coisa do diabo e eu sou burro quando empaca Am D7 G Já levantei de uma mesa com dez cartas na guaiaca Int. D7 G D7 Meu serviço é coisa bruta que não serve pra doutor G Nem pra estes da cola fina metido a conquistador Bb Vivo lavrando a boi pisando no meu suor Am D7 G Levantando alguma vaca no fundo de um corredor Int. D7 G D7 Fui criado meio xucro um pobre peão de estância G Venho curtido da estrada de tanto encurtar distância Bb Respeitando minha estampa do amor pela querência Am D7 G Sou feito de pau a pique com o Rio Grande na consciência Int.