D A7 D D7 G D A7 D E7 A7 Sou gaúcho da raça campeira onde a força do braço vigora G A7 D Fui criado domando em mangueira conto a vida nos dentes da espora G F#m Em A7 D Quando a lida do dia termina lavo as crinas e vou mundo afora E7 A7 Sob a luz da estrela boieira lá pro povo no más eu me espicho G A7 D Sigo o rumo do meu pensamento que espera amarrar um cambicho G F#m Em A7 D A7 D Quebro o queixo do meu coração no balcão do primeiro bolicho Bis A7 (Para ouvir um gaiteiro tocar D Cruzo matas, canhadas e rio D7 G E7 Sinto a alma bailar num espaço A7 D No compasso do velho bugio) Int. E7 A7 Se algum de toque de gaita me chama dou de rédea no meu pangaré G A7 D Me ouriço que nem ganso novo e me atiço pra ver onde é G F#m Em A7 D Sinto as tripas roncarem faceiras e coceira na sola do pé E7 A7 Se for baile me achego de vez por fandango não sinto fastio G A7 D Vou entrando, saudando o gaiteiro negaciando onde está o mulherio G F#m Em A7 D A7 D Dou de mão na primeira pingüancha e abro cancha marcando o bugio Bis ( )Int. E7 A7 Nesta vida de lida e romance china alguma me bota retovo G A7 D Quando a barra do dia floresce eu regresso pra domar de novo G F#m Em A7 D Floreando no meu assobio o bugio que ficou lá no povo E7 A7 Volto a trote pra lida campeira de chapéu tapealito na testa G A7 D O perfume da china no pala é recuerdo que ainda me resta G F#m Em A7 D A7 D Que me importa voltar sem os trocos pois sou louco por bailes e festas Bis ( )Int.