C G7 C G7 C Amanheço galponeando, garroteando algum avena G7 C Por que sei que nesta pampa, ainda tem muito pavena F G7 C Enquanto a cambona aquenta, passo um fio na minha chilena G7 C É balda antiga que eu tenho e que agarrei já taludo F G7 C De medir força de mano com veiaco e cogotudo F G7 C pois é diversão mais linda, que Deus fez pra um crinudo Bis E7 Am E7 Am Se sai cuspindo nos pulso, fazendo aquele alvoroto F G7 C Atiro o caixão pra traz, grudo-lhe o mango no potro G7 C E como quem bate roupa dou de um lado e depois de outro Bis Int. G7 C Me agrada lida de campo, capação banho e refugo G7 C Lidar com eguada xucra das que não conhecem jugo F G7 C Tapar de rodilha o maula, fazer da volta o sabugo G7 C Ou num plaino de varzedo por gauchada de moço G7 C Sair de enfiada num osco abrindo o peito em retoço F G7 C Cruzar o rastro e botar o laço no fervido do pescoço Bis E7 Am E7 Am Noite escura não me assusta, em qualquer furna eu me meto F G7 C Não tenho medo de assombro, nem que seja um esqueleto G7 C Já peleei com o diabo velho montado num chibo preto Bis Int. G7 C Um baile em costa de mato, la pucha como faz bem G7 C Se o santo padre soubesse o gosto que isso tem F G7 C Abandonava a igreja, vinha pra farra também G7 C Sou parte desse universo, grama destas pradarias G7 C Quando o cambicho empandilha desejos e nostalgias F G7 C Boto as garras no meu mouro e percuro as alegrias Bis