E B7 E F#m Campesino cantador, desfraldo um bronze rural B7 E Com gosto de pastiçal e aromas de campo em flor F#m Um assovio faz fiador, e se entropilha no meu verso B7 E Comigo mesmo eu converso, a lo bruto, guitarreando C B7 C B7 E E escuto o mundo pulsando, no coração do universo F#m Trago dos velhos galpões, baldas e perfis humanos B7 E E centauros americanos em de redor dos fogões F#m Fecundando aspirações que se perderam ao léu B7 E E ao rebentar o sovéu, me paro quieto a cismar C B7 C B7 E Pois quando empeço a pajar, eu canto olhando pro céu Int. F#m Pois todo cantor campeiro, que apeia de rancho em rancho B7 E Muito mais que esse andar ancho de gaudério e estradeiro F#m Carrega um vento, um pampeiro no mais fundo do tutano B7 E E se abre o peio paisano pela redenção social C B7 C B7 E transforma o canto em missal ou num libélo pampeano F#m Me perdoem se me miro, e me vejo chão campeiro B7 E Pois um taura guitarreiro, se torce mas não dá giro F#m Esse é o arame que estiro no lombo do descampado B7 E Sou um taita meio abugrado, cantador de alma andeja C B7 C B7 E Que tem o céu por igreja e a pampa de altar sagrado Int. F#m Por aqui paro a guitarra, que soluça em mi maior B7 E E limpo a gota de suor, que no bigode se agarra F#m Lá longe meu pingo esbarra e relincha, que maravilha B7 E Pois sabe que quem o encilha, carrega um pampeiro, um vento C B7 C B7 E Que esporeia o pensamento, da paleta até a virilha Int.