A E B7 E A E B7 E "O romantismo rendeu versos ao gaudério e a história decantou bandeirantes mas foram eles, os birivas, que fizeram a integração destes povoados tão distantes" E A João Miguel era tropeiro gastou a vida na estrada B7 A E A Levando mulada chucra do Rio Grande a Sorocaba E E7 A Aprendeu nas arribadas que a sorte a gente é que faz F#7 B7 Um biriva de vergonha não deixa mula pra trás E A O facão sorocabano levado sem aparato B7 A E A O chapéu de abas largas as botas de cano alto E E7 A O trajar era modesto mas a mirada era altiva E B7 E B7 Subindo ou descendo a serra João Miguel era biriva E (Bota n'água esta madrinha, madrinheiro B7 Que a tropa vai seguindo enfileirada Bis Vou na balsa segurando o meu cargueiro E Com as bruacas de paçoca bem socada) Int. D G D G Maria murchou na vida de casa e cabo de enxada E7 A E7 A Com um olho nas crianças e o outro fitando a estrada G D A7 D João Miguel virou lembrança na cruz à beira da trilha B7 E B7 E E Maria foi plantada lá no alto da coxilha A João Miguel era tropeiro, seus netos tropeiros são B7 A E A De esperanças mal domadas que desgarrando se vão E E7 A A esperança madrinha segue na frente entonada E B7 E B7 E seu cargueiro de sonhos traz a bruaca lotada ( )( )