Tom: G#m Intro: G#m7 G#m6 G#m7 Éramos uma pá de apocalípticos, G#m6 De meros hippies, com um falso alarme... G#m7 Economistas, médicos, políticos G#m6 Apenas nos tratavam com escárnio. A#m6 Nossas visões se revelaram válidas, G#m6 E eles se calaram mas é tarde. A#m6 As noites tão ficando meio cálidas... G#m6 E um mato grosso em chamas longe arde A#m6 C#7/9 O verde em cinzas se converte logo, logo... G#m7 G#m6 É fogo! é fogo! (G#m7 G#m6) Éramos uns poetas loucos, místicos Éramos tudo o que não era são; Agora são com dados estatísticos Os cientistas que nos dão razão. (A#m6 G#m6) De que valeu, em suma, a suma lógica Do máximo consumo de hoje em dia, Duma bárbara marcha tecnológica E da fé cega na tecnologia? A#m6 Há só um sentimento que é de dó e de C#7/9 Malogro... G#m7 G#m6 É fogo... é fogo... (G#m7 G#m6) Doce morada bela, rica e única, Dilapidada só como se fôsseis A mina da fortuna econômica, A fonte eterna de energias fósseis, (A#m6 G#m6) O que será, com mais alguns graus celsius, De um rio, uma baía ou um recife, Ou um ilhéu ao léu clamando aos céus, se os Mares subirem muito, em tenerife? A#m6 E dos sem-água, o que será de cada súplica, C#7/9 De cada rogo G#m7 G#m6 É fogo... é fogo... (A#m6 G#m6) Em tanta parte, do ártico à antártida Deixamos nossa marca no planeta: Aliviemos já a pior parte da Tragédia anunciada com trombeta. A#m6 C#7/9 O estrago vai ser pago pela gente toda; G#m7 G#m6 É foda! é fogo!... É a vida em jogo!