G D7 G D7 G Meu verso é rio de águas claras correndo para o remanso D7 G É igual a um potro manso se andar garboso e faceiro D7 G Faz tempo que é meu parceiro pois é meu verso que acalma D7 G As penas da minha alma nas horas de desespero D7 G (O meu cantar galponeiro traz a marca da querência D7 G E aprova de uma existência cevada no mate amargo D7 G E quem aceita o encargo de campeiro cantador D7 C D7 G Sabe que é fiador da memória do seu pago) Bis Int. D7 G Quem não renega as origens é cerno de corunilha D7 G Plantado numa coxilha palanque por vocação D7 G Esta xucra devoção expressa através do verso D7 G Participa do universo sem desgarrar do seu chão ( )Int. D7 G Meu verso carrega o timbre do sentimento nativo D7 G E cada rima é um estribo onde se afirma a consciência D7 G E nesta busca de essência meu canto é quase sagrado D7 G Porque projeta um legado além da minha existência ( )Int.