Em C B7 Em E7 Am Em B7 Em E7 Am Em B7 Em D7 G Da gadaria faz silhueta a madrugada E7 Am Das quatro quadras da invernada do branquinho C D Bm E7 Rodeio grande saltou cedo a peonada Am D7 G Levando a lua na cabeça do lombilho B7 Em A mim me toca repontal fundo do campo C D7 G Na hora santa em que a manhã tira o seu véu B7 Em Levo na testa do gateado a última estrela C D7 G Que aquerenciada não quis mais voltar pra o céu E o meu cavalo que me gusta ouviu um silvido D7 Olhar comprido e põe tenências nas orelhas Am C D7 Enxergo o gado e o assobio sai tão sentido G Que acende o sol num gravatá crista vermelha E o meu cavalo que me gusta ouviu um silvido E7 Am Olhar comprido e põe tenências nas orelhas C D Bm E7 Enxergo o gado e o assobio sai tão sentido Am D7 G Que acende o sol num gravatá crista vermelha Int. D7 G O boi compreende o chamado da melodia E7 Am E a gadaria pisoteia um Santa Fé C D Bm E7 Chegam no passo da restinga, e uma traíra Am D7 G Atira um bote à flor azul de um aguapé B7 Em Olhando a ponta que encordoa pra o rodeio C D7 G Cresce o anseio de viver nestas lonjuras B7 Em Bárbara é a lida no lombo dos arreios C D7 G E alma de campo é a rendição destas planuras Já me disseram que se acabam as invernadas D7 Que retalhadas marcam o fim de existência Am C D7 Mas trago a essência e a constância de um olho d'água G De alma penduada com sementes de querência Já me disseram que se acabam as invernadas E7 Am Que retalhadas marcam o fim de existência C D Bm E7 Mas trago a essência e a constância de um olho d'água Am D7 Dm7 G7 Bis De alma penduada com sementes de querência