G D7 Em D7 G D7 G Velha vaneira baguala que estufa os foles da gaita D7 G Riscando a unha do taita cheia de furo de bala D7 G Tomando conta da sala o mesmo que lagartixa G7 C D7 G E o chinaredo cochicha quando seu ronco se cala D7 G Se mistura no balanço a poeira do chão batido D7 G E os babados do vestido corcoveiam sem descanso G7 C G E o índio metido a ganso grudado a fita vermelha D7 G Fica boqueando na orelha num jeitão de sorro manso D7 Em7 (A fumaça do candeeiro se adelgaça e se esparrama D7 G Perseguindo alguma dama de sorriso feiticeiro D7 Em7 Bis E nunca falta um salseiro que é tradição secular D7 G E os índios que vem mamar na garrafa do gaiteiro) Int. D7 Em7 Vaneira que nasceu guacha na caixa de uma cordeona D7 G Mamando numa siá dona destas que escondem a graxa D7 Em7 Andou na pampa buenacha queimada de sol e brasa D7 G E quando não tinha casa dormia dentro da caixa D7 G Nos comércios de carreira nos velórios e carpeta D7 G Sob a quincha das carretas ouvindo truco e primeiras D7 G Nos bochinchos de fronteira nunca vai faltar um taita G7 C D7 G Pra dar um talho na gaita e deixar livre a vaneira D7 G O próprio índio que toca esta vaneira machaça D7 G É o sacerdote da raça nas bruxarias que invoca G7 C G E os arrepios que provoca neste galope estendido D7 G Nos levam ao chão batido dos ranchos da bossoroca ( )Int.