Tom: D D Tá vendo aquele edifício, moço? A D D7 Ajudei a levantar. Foi um tempo de aflição G Era quatro condução duas pra ir duas pra voltar. Gm Hoje, depois dele pronto olho pra cima e fico tonto. D E Mas me vem um cidadão Que me diz desconfiado: "Cê taí admirado A Ou tá querendo roubar" ? G D Meu Domingo está perdido A Vou pra casa entristecido, D (D7) Dá vontade de beber. G D E pra aumentar o meu tédio A Eu não posso olhar pro prédio D Que eu ajudei a fazer. D Tá vendo aquele colégio, moço? A D Eu também trabalhei lá D7 Lá eu quase me arrebento, fiz a massa G Puis cimento, ajudei a rebocar. Gm Minha filha inocente, veio pra mim toda contente: D E " Pai vou me matricular " . Mas me diz um cidadão A " Criança de pé no chão aqui não pode estudar ". G D A Essa dor doeu mais forte nem sei porque deixei o Norte D G D A Então pus a me dizer, lá a seca castigava mas o pouco que eu plantava D Tinha direito a colher. D Tá vendo aquela Igreja, moço? A D Onde o padre diz "amém" ? D7 Pus o sino e o badalo, enchi minha mão de calo G Gm Lá eu trabalhei também. Mas alí valeu a pena: D Tem quermesse tem novena, e o padre me deixa entrar... G D A Foi lá que Cristo me disse "Rapaz deixe de tolice D Não se deixe amedrontar. E A Fui eu quem criou a terra, enchi os rios e fiz as serras, não deixei nada faltar. G D A Hoje o homem criou asas e na maioria das casas D Eu também não posso entrar".