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Intro: (B G B G B G D A D A) 2x
B G
Caminha em frente
B
e protege o rosto do vento
G
que cega e trás memórias
B G D A D A
com gosto de câncer e lágrimas.
B G B
Quem me dera pudesse ele me levar
G B
pra longe agora que nada existe aqui
G D A D A
além da doença faminta no ar.
B G
|R| A grande união se desfez,
B G
|E| mas não me deixe outra vez
B G D A D A
|F| queimar acreditando que nada iria ferir estes
B G
|R| olhos, cansados de sangrar
B G
|Ã| por todas vezes que espadas
B G D A D A
|O| e milagres tornaram meu vinho em veneno para ratos.
INTRO
B G B
Enquanto nos porões destas fábricas
G B
nosso suor move as máquinas,
G D A D A
a fumaça cinza apaga o sol,
B G
e então saímos pra recolher
B
os restos por baixo da fuligem.
G B
Por favor não me deixa ver que nós trocamos
G D A D A
nosso sangue por migalhas e que não há mais abrigo
B G
pra se proteger agora que a noite não tem fim.
B G
Segura forte minhas mãos e diz
B G
que amanhã vamos acordar
D A D A
e nosso leito não vai estar tão sujo e frio...
INTRO
Refrão