Am Am Nas casas velhas que o progresso ameaça E7 Restam os vultos de meus dias ternos Meu rosto jovem dorme na vidraça Am Nas noites vastas desses meus invernos No poço fundo que guardei as sedes A7 Dm Vi tardes mornas a pedir janelas Am Fiquei aos poucos dentre as tais paredes E7 Am Por minha sombra que timbrou-se nelas Am G F E7 A solidão é que entristece as casas Am Vai-se a mobília procurando o preço G F E7 Os homens partem como quem tem asas Dm C E7 Am E mesmo as cartas mudam de endereços E7 Am As altas portas a soprar os ventos E7 Am Nessas lembranças que a saudade abrasa E7 Am Fazem pensar em tantos sentimentos E7 Am Que são humanas essas velhas casas Int.