Wilson Simoninha é filho de Wilson Simonal, uma das grandes vozes dos anos 60 e dono de um balanço e divisões rítmicas de primeira. Do pai, além do timbre vocal e da semelhança física, herdou o nome, que modificou um pouco para diferenciar-se. Simoninha lançou o CD Volume 2, bem recebido pela crítica, praticamente na mesma época em que seu irmão, Max de Castro, saiu no mercado com Samba Raro. Em seu trabalho, evocou uma MPB dos anos 60, passando pelo soul, samba e bossa nova. Homenageou o pré-bossanovista Johnny Alf com Eu e a Brisa e Jorge Ben Jor na vinheta Mas Que Nada e na suingada Bebete Vãobora, com releitura eletrônica. Jorge Ben Jor, aliás, é autor de um dos maiores sucessos na voz de Wilson Simonal, País Tropical. Simoninha assinou Orgulho, dividiu parceria com Bernardo Vilhena em Aquele Gol e cantou Agosto, do irmão Max de Castro. O cantor praticamente saiu do berço trabalhando. Aos seis anos, fez a voz do personagem Cebolinha no disco "A Turma da Mônica". Nos anos 80, integrou a Banda do Zé Pretinho de Jorge Ben Jor, que na época ainda assinava Jorge Ben; também formou a Suite Combo, ao lado de João Marcello Bôscoli, hoje diretor da gravadora Trama, responsável por "Volume 2". Nos anos 90, Simoninha trabalhou na produção do Free Jazz e do Hollywood Rock. Em 1995, participou do disco "João Marcello Bôscoli & Cia". Recentemente, apareceu em Artistas Reunidos, registro ao vivo de um show que reúne ele, o irmão Max de Castro, dois filhos de Jair Rodrigues ? Jair Oliveira e Luciana Melo ? e Pedro Camargo Mariano, filho de Elis Regina e meio-irmão de João Marcello. Simoninha ainda atua nos bastidores da música, como diretor de uma das subdivisões da Trama, cuidando de nomes como Baden Powell, Demônios da Garoa e a Banda de Pífanos de Caruaru, entre outros.
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