Max de Castro é um cantor, compositor, multiinstrumentista, produtor e arranjador brasileiro, filho de Wilson Simonal.
Iniciou sua carreira com a banda "Confraria" em que dividia os palcos com Pedro Mariano e Daniel Carlomagno. Após dissolução da banda, passou a integrar a banda de Pedro Mariano até a estréia de seu primeiro álbum em 2000. Max apareceu como artista solo em 2000, com o hit "Samba Raro", que puxava o seu primeiro álbum - de mesmo título e que lhe rendeu o prêmio de revelação, pela "APCA" - Associação paulista de Críticos de Arte -, lançado pela gravadora Trama, que no mesmo período entrava no mercado nacional, lançando artistas como Otto, Luciana Mello, Dj Patife, Jair de Oliveira, considerados novas vozes da música brasileira. Porém, Max teve uma trajetória diferente de seus companheiros de gravadora. A partir de 2002, Max lançaria três albúns que o colocaria em outro patamar na música nacional. Orchestra Klaxon, seu segundo disco e com uma alusão à movimentos de vanguarda, como o modernismo, foi caracterizado pela crítica, ansiosa por um Max hitmaker, como um "disco difícil" e "sofisticado demais". Orchestra Klaxon, novamente composto/produzido/arranjado por Max, contava com parcerias nas letras de Erasmo Carlos, Seu Jorge, Marcelo Yuka, Fred Zero Quatro, entre outros, além de uma homenagem a Ed Motta. Em 2005, viria Max de Castro, que explorava vários ritmos brasileiros ao Jazz e ao Rock. Mais uma vez, a recepção da crítica foi fria, novamente calcada no aspecto sofisticado do disco. Em 2006, seria a vez de Balanço das Horas, considerado o álbum da volta de um artista mais popular e não tão sofisticado. Nesse disco, Max dividiu o estúdio com uma banda fixa, diferentemente dos outros albúns. O disco faz referências a várias figuras do cenário Pop, como Sly & the Family Stone e LCD Soundsystem (na faixa "Sly Stone is playing in my house"), além de contar com a temática do tempo permeando as faixas.
Notas:
* A Time Magazine o chamou de ?maior talento musical brasileiro das últimas três décadas?.
* Todos os albúns de Max de Castro possuem uma faixa instrumental (com exceção de Max de Castro), sendo sempre a primeira do disco. Uma delas, "O Futuro Pertence à Jovem Vanguarda", do Orchestra Klaxon, é uma homenagem a Ed Motta.
* É irmão de Wilson Simoninha.
* "A História da Morena Nua Que Abalou as Estruturas do Esplendor do Carnaval", de 2002 e "Balanço das Horas", de 2006, concorreram ao VMB de melhor vídeo de MPB.
* Em entrevista para o site "Quem", ao ser perguntado pela distância de seus atuais trabalhos com a música eletrônica, Max afirmou: "A música eletrônica chegou na publicidade, virou trilha de comercial de automóvel ? que é o estágio máximo de decadência estética que um gênero musical pode atingir."
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