Azymuth

Azymuth

MPB

Azymuth é um trio brasileiro de diversas influências. Suas músicas são "fusion" de forte personalidade em suas músicas. Fundado em 1970 no Rio de Janeiro.

História

O grupo surgiu no início dos anos 70 com o nome Grupo Seleção, tocando basicamente covers. Em 73 mudaram o nome para Azymuth (inspirados em uma música com esse nome, de Marcos e Paulo Sérgio Valle) e dois anos depois lançaram o primeiro disco, "Azymuth", que inclui a música "Linha do Horizonte", incluída na trilha sonora de uma novela. Em 1976 gravam "Melô da Cuíca", um compacto que estourou nacionalmente. Outro grande sucesso dos anos 70 foi "Jazz Carnival", do disco "Light As A Feather", de 1978. Mudaram-se para os Estados Unidos no princípio dos anos 80 e lançaram vários discos que não saíram no Brasil, apostando num estilo batizado de MPB-jazz, que mistura samba, funk e jazz. Uma das exceções lançadas no Brasil é "21 Anos", de 1996.

* Ivan Conti "Mamão": bateria e vocal

Carinhosamente apelidado de "Mamão", sempre viveu na Tijuca do Rio de Janeiro onde iniciou-se na música tocando guitarra. Mas foram os terríveis solos de Gene Kruppa que o desencaminharam para a bateria, onde vive até hoje. Seu domínio dos tambores é tão completo que acabou tornando-se o baterista mais requisitado para gravações. Já se apresentou com Ray Brown, Dizzy Gillespie, Milt Jackson, Elis Regina, Gal Costa, Erasmo e Roberto Carlos, Eumir Deodato, Rita Lee. O maestro Paul Mauriat o incluiu em sua Orquestra Internacional durante duas temporadas em que fez shows no Japão.

* Alex Malheiros: baixo e vocal

Nascido em Niterói numa família de músicos, dedicou-se ao contrabaixo elétrico, do qual tornou-se um dos melhores executantes brasileiros. O início foi na Ed Lincoln Band, um dos melhores conjuntos de baile dos anos 60. Depois apresentou-se com Milton Nascimento, Ivan Lins, Djavan, Chico Buarque, Flora Purim, Airto Moreira, Steve Wonder, George Duke etc.

* José Roberto Bertrami: teclados e vocal

É paulista de Caçapava, onde nasceu em 1948. Desde os 12 anos já tocava vibrafone em shows. Fez muitos arranjos para Gonzaguinha e tocou nos últimos espetáculos de Luiz Gonzaga. Tem viajado bastante: Japão, Estados Unidos, México, Alemanha, África do Sul, Cuba e Rússia são algumas das paradas que fez recentemente, para mostrar a sua arte inconfundível. José Roberto Bertrami faleceu no Rio de Janeiro em 2012.
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