De certa forma, o Army Of Anyone é o resultado do desmembramento do Stone Temple Pilots. Pelo menos parte do resultado, já que, desse divórcio, também se formou o Velvet Revolver, quando Scott Weiland se uniu a ex-integrantes do Guns n? Roses. Se o Velvet Revolver levou a ?alma? do STP , o Army Of Anyone ficou com o corpo.
Tudo começou quando Richard Patrick chamou os irmãos Dean DeLeo (guitarra) e Robert DeLeo (baixo) para gravar a canção ?A Better Place?, para o Filter. A parceria foi tão bem sucedida que o trio resolveu formar uma banda. Além dos irmãos DeLeo e do vocalista Richard Patrick, Ray Luzier (ex-David Lee Roth Band, bateria) completa o time.
O Army Of Anyone faz um rock moderno que não é o que se pode chamar de básico. Faz pensar - como era esperado - em Stone Temple Pilots. Direto e com aquela típica aura pós-grunge, o álbum de estréia, auto-intitulado, traz 11 canções bem feitas, bem produzidas - por Bob Ezrin - e há um ?quê? comercial que atravessa todo o álbum.
Dosando distorções e berros e mesclando-os com belos riffs e harmonias, o quarteto faz da audição de ?Army Of Anyone? mais do que apenas agradável. São músicas que, sim, podem ser encaixadas na programação normal de uma FM mas, ao mesmo tempo, não parecem simplesmente embaladas para consumo rápido.
Há momentos mais pesados e agressivos, como na faixa que abre o álbum, ?It Doesn?t Seem to Matter?, e ainda na cativante ?Father Figure?, mas também há espaço para baladas como ?Stop Look and Listen?. A já citada ?A Better Place? - responsável pelo nascimento da banda - e ?Disappear? também são canções que podem ser destacadas embora todo o repertório seja marcante e digno de nota.
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